INSÔNIA

Excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave.

Há dois tipos comuns de insônia: as situacionais, que atingem pessoas que passam por dificuldades ocasionais, como seqüestro ou assalto; ou que sofrem de doenças psicofisiológicas mais graves, como depressão ou ansiedade. Também atormenta profissionais com atividades em turnos alternados e pilotos de avião que trabalham em vôos internacionais. Eles não conseguem criar uma rotina para o sono. Algumas pessoas naturalmente dormem menos que outras. Isto não significa ter insônia.

DICAS PARA INSÔNIA
Estas orientações podem ajudar você a ter melhor qualidade do sono, independentemente do problema apresentado.

1. Procure deitar e levantar em horários regulares todas as noites.

2. Vá para a cama somente quando estiver sonolento, com sono.

3. Não use a cama para leitura, ver televisão ou alimentar-se. Prefira a sala de estar ou outro ambiente. A cama deve estar relacionada com o ato de dormir.

4. Evite ficar na cama sem dormir. Caso seja necessário, levanta e faça uma atividade calma até ficar sonolento. Ficar na cama rolando de um lado para outro gera estresse e piora a insônia.

5. Estabeleça um ritual de relaxamento antes de se deitar como um banho quente, diminuir a luminosidade do quarto enquanto se prepara para deitar.

6. Evite o uso do álcool e de cafeína pelo menos 6 horas antes do seu horário de dormir.

7. Não se alimente próximo ao horário de dormir.

8. Evite cochilos durante o dia - eles atrapalham seu sono à noite.

9. Procure ocupar-se durante o dia, evitando o ócio.

10. Faça atividades físicas regularmente, porém evite excessos fortes no final do dia. Prefira os períodos da manhã ou almoço.No final do dia, os exercícios precisam ser mais leves como alongamento ou caminhadas pelo menos 4 horas antes de dormir.

Quando a insônia é provocada por problemas psicofisiológicos, os remédios para dormir chegam a ser perigosos. O uso do medicamento pode se tornar um vício e a insônia raramente é resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional, o uso de medicamento é aconselhável. Sempre com acompanhamento médico.

Por que o estresse nos faz engordar?

 Para muitos, a vida é corrida e bastante agitada. Somos constantemente submetidos à pressão do chefe, às obrigações familiares no lar e aos compromissos difíceis de serem cumpridos. Tempo para o médico, então, nem se fala: é preciso remarcar a consulta toda semana. Com a falta de tempo para tarefas simples e a opressão imposta pelas obrigações diárias, algumas pessoas começam a manifestar os sintomas do estresse. O que talvez poucos saibam é que o cansaço físico e mental também tem responsabilidade no aumento dos ponteiros da balança.

Toda vez que temos um dia complicado, o cérebro age como estivéssemos em perigo e ordena as células do corpo a liberar potentes hormônios, entre eles a adrenalina e o cortisol, que dizem ao organismo que ele deve se reabastecer de energia – o que nos faz ter fome, muita fome.

A liberação de cortisol continua até que as coisas se acalmem. O problema é que são poucos aqueles que têm cenouras e barrinhas à mão. Na verdade, a maioria acaba se enchendo de doces e comidas ricas em gordura porque elas estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas ligadas ao prazer, que reduzem a tensão.

E mais: quando as glândulas adrenais produzem cortisol, cai a fabricação da testosterona, hormônio ligado ao crescimento muscular. Com o tempo, isso leva a uma redução da massa muscular e, desta forma, o corpo queima menos calorias.

O hormônio também encoraja o corpo a estocar gordura, especialmente a do tipo visceral, perigosa porque circunda órgãos vitais e libera ácidos graxos ao sangue, elevando os níveis de colesterol e abrindo caminho para as doenças do coração e o diabetes.

Entrar em um processo de ansiedade, no entanto, não é algo que você tem muito controle. Se fosse assim, as pessoas poderiam simplesmente “escolher” não se estressar. Mas algumas coisas podem ser feitas para diminuir o impacto do estresse diário na sua saúde, para você pode manter seus níveis de cortisol em estágios menos perigosos e parar de acumular energia desnecessariamente: exercícios, comer devagar, não fazer dietas restritivas, diminuir o consumo de cafeína e fazer algo para dormir melhor são algumas dicas.

Também é importante lembrar que as dietas da moda e crenças errôneas sem embasamento científico podem piorar os sintomas do estresse. Por isso é de suma importância obter a orientação de profissionais da área para o emagrecimento saudável e definitivo.
(fonte: http://www.saudeplena.com.br)